Nesta segunda-feira, aconteceu a estreia do quadro especial de Rafael Moura. O mini-programa – ainda está sem nome, mas vai ter – tem o objetivo de receber personalidades e pessoas que têm a ver com diversos ramos da cultura, do esporte do estado do Espírito Santo. Para iniciar as atividades, o convidado do dia foi Erly Vieira Jr. De acordo com o blog do entrevistado , ele é escritor, curta-metragista e professor universitário.
Erly realizou os curta-metragens Macabéia (16 mm, 2000, co-dirigido por Virgínia Jorge e Lizandro Nunes), Pour Elise (35 mm, 2004), Saudosa (35 mm, 2005, co-escrito e co-dirigido por Fabrício Coradello), Grinalda (Mini DV, 2006) e Eu que nem sei francês (Mini DV, 2008) e Avenca (35 mm, 2009).
Além do campo cinematográfico, Vieira Jr também se aventura pelo campo da Literatura. O livro –sse, financiado pela verba da Secult-ES, é um exemplo disso. Por produzir diversos conteúdos na área da escrita, Erly é um dos convidados do Café Literário Sesc que vai abordar o tema “A palavra entre o real e o virtual”. Quem tiver interesse em participar, o evento acontece nesta terça-feira. Para saber mais, basta clicar no link.
Os laços com a Rádio Universitária
Erly Vieira Jr durante os anos 90 foi estagiário da rádio Universitária. Além de mexer com produção, ele apresentou entre 96 e 97 o programa chamado Balaco Black, juntamente com Janaína Assis. Segundo o livro Balzaquiano, a atração chegou a ser líder de audiência entre as rádios jovens de Vitória.
O Balaco Black aproveitou o surgimento e o auge da música eletrônica e da Black music no país. Bandas como Prodigy e Portishead eram presenças garantidas no setlist dos apresentadores. “Eu e a Janaína Assis (outra apresentadora do programa) aproveitávamos o preço baixo do dólar para importar CD’s e revistas especializadas sobre esse tipo de música”, disse Erly. Realmente faz sentido; a internet naquela época engatinhava e os impressos ainda eram os principais meios de informação da cultura pop. Ao analisar a participação dos estudantes universitários no meios como a rádio-escola, ele complementou: “Nessa época podia ser feito mais experimentalismo na Universitária.”.
Sobre a playlist
Além de conciliar as atividades de professor, escritor e cineasta, Erly de vez em quando é DJ. Ele gosta do estilo Pop, mas um pop um tanto quanto diferente do que é escutado normalmente. Confira abaixo o que ele colocou na playlist, que segundo o próprio, não sai do Ipod dele.
Of Montreal – Disconnect the dots