Para o estranhamento de quem frequenta este blog, ele esteve inativo por alguns dias.
Sexta e sábado foram dias bem agitados e atípicos para a equipe do Bandejão. Primeiro, na sexta-feira, tivemos o prazer de receber as bandas Noiffer e LePuff, vencedoras da 3ª Semana do Prato da Casa. Eles contaram sobre a trajetória e os planos deles durante a programação. Vocês podem ver sobre as bandas no post acima. Logo depois, fomos acompanhar mais uma gravação de um dos grupos ganhadores do Festival, mas que por problemas diversos, não deu certo. Para finalizar o dia extenuante com “chave de ouro”, três c0mponentes do Bandejão (Mike Figueiredo, Raphael De Angeli e Rafael Moura) foram assaltados no trânsito – dentro do carro – na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes (a do Shopping Vitória) em plena luz do dia (17h30). Todos estão bem, apesar de todo o acontecimento.
Essa situação leva-nos a pensar a situação que vivemos. Não foi algo drástico, mas só pensamos nessas coisas quando acontecem conosco. A sociedade passa por diversos problemas e o que ocorreu é a ponta de um iceberg bem mais complexo. Provavelmente o celular e a pequena quantia de 22 reais se tornaram investimentos para algum entorpecente (tal comentário é um pré-conceito, mas de acordo com a situação que presenciamos, pode sim ser bem verdadeira). Ter um telefone roubado ou uma quantia “X” de dinheiro não é valor notícia para nenhum jornal, noticiário e nem para as notas rápidas do Gazeta Online. Contudo, tudo isso é um círculo vicioso para que outros delitos/crimes aconteçam. A ideia – já seguindo a reforma ortográfica – não é sugerir uma lição de moral, mas sim gerar questionamentos. Será que num horário movimentado numa avenida que tem um trânsito tão complicado deveria ter um maior policiamento? Será que somos responsáveis pelos crimes ocorridos? Será que algum guri percebe a gravidade de roubar um objeto ou até mesmo a vida de alguém? Ou seria tudo isso apenas mais um falatório burguês?
Desculpem pelo post chato, mas é para compartilhar uma situação que é comum – infelizmente – a qualquer cidadão brasileiro.
Atenciosamente,
Rafael Moura
Ps: falando agora de coisas boas, parabéns à moçada do DA do Centro Tecnológico da Ufes. Vocês, parceiros nossos, fizeram uma calourada de engenharia muito boa (para não falar outra coisa)!
10/05/2009
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